sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CIA Traficante

Agência de Controle Internacional
É conhecido o talento da cia pra assassinatos, subornos, golpes de estado, terrorismo de estado e todo tipo de tramite e manipulação porém esta agência sempre se supera nestes ultimos anos tem quebrado todos os recordes no mercado de drogas e ajudando um país do terceiro mundo a desenvolver sua frágil economia, este país é o afeganistão e a cada ano produz mas heroína, seu produto principal de exportação e base do seu PIB.



 As relações dos Eua com o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês) contra os maoístas na guerra civíl chinesa é conhecida e existe forte "suspeita" que a cia ajudou no tráfico de ópio que viciava e levava os camponeses a dívida e financiava o Kuomintang.







A atuação da cia é reconhecida no apoio aos barões das drogas no afeganistão durante a invasão soviética para financiamento da resistência muhajidin
, financiamento inclusive á Osama Bin Laden, personagem usado posteriormente pela indústria petrolífera norte-americana, o Afeganistão continua como o maior fornecedor de drogas ilícitas como ópio e heroína para mundo, com receitas de 68 bilhões de dólares em 2009, a maior parte dos lucros vai para grupos transnacionais organizados.



No livro ''A política da heróina no sudoeste da Ásia'' escrito por Alfred W. MeCoy, professor da Universidade de Winsconsin-Madison existe evidências que a CIA teria apoiado a criação de campos de ópio no Camboja e no Vietnã. Vários veteranos de guerra americanos que se voltaram contra a sua politica externa afirmam o mesmo, a CIA tentou impedir a publicação alegando "interesses de segurança nacional."





Em 1996 Rámon Guillén Dávila ex-chefe do anti-narcóticos venezuelano e colaborador da CIA foi indiciado em miami por ter contrabandiado toneladas de cocaína para os EUA em juri afirmou ter a colaboração da CIA.





Manual Noriega chefe de estado do Panamá deu assistência aos "contras" grupos opositores a Nicarágua e a Frente Sandinista, inimigos do EUA em troca que a CIA não intervisse na sua produção de drogas, quando o DEA (Drug Enforcement Administration) indiciou Noriega a CIA, dirigida por Bush-pai, paralizou os trabalhos de indiciamento. Quando o piloto da CIA, Eugene Hasenfus, foi abatido pelos sandinistas os documentos a bordo do avião revelaram muitas das atividades da CIA na América Latina, e as conexões da CIA com Noriega, finalmente o DEA indiciou Noriega, o Panamá foi invadido por 26.000 soldados da marinha americana, e prédios políticos e militares foram bombardeados, estimativas quanto à perda de vidas no lado panamenho variam entre 500 e 7000 e inclui inocentes.


De acordo com fontes anônimas, em meados em 1980, a CIA criou uma unidade no Haiti , cujo suposto objetivo era a atividade antidrogas, mas era na realidade foi "usada como um instrumento de terror político", e estava pesadamente envolvido no tráfico de drogas. Os membros da unidade eram conhecidos por torturar apoiadores de Jean-Bertrand Arístide e ameaçaram matar o chefe local da DEA . De acordo com um oficial norte-americano, a unidade fez tráfico de drogas e nunca apresentou qualquer informação útil sobre as drogas.

Gary Webb

Matéria completa aqui 

 Segundo as autoridades americanas Gary Webb foi a primeira pessoa a se suicidar com DOIS tiros na cabeça, essa façanha que contraria a física pode ser explicada pela sua atividade jornalística.

''Desmascarou, como nenhum jornalista havia feito antes, as obscuras maquinações da CIA no mundo da droga e revelou aos ianques como bairros negros do país foram inundados de crack com um incrível cinismo, em meio a um tráfico destinado a abastecer de dinheiro e armas os Contras nicaraguenses. Denunciou o narco-terrorista Luis Posada Carriles e seus cúmplices cubano-ianques envolvidos neste negócio criminoso. E acaba de ser encontrado em sua casa com duas balas na cabeça. Um suicídio, dizem as autoridades judiciais.

 A investigação de Webb, impressionante por sua seriedade e sua amplitude, causou um alvoroço nacional. A tal ponto que a grande imprensa comercial publicou longas reportagens atacando suspeitosamente várias partes de sua investigação.
 Em agosto de 1996, quando trabalhava para o diário San José Mercury News, Webb revelou como a CIA vendeu toneladas de crack nos bairros de Los Angeles e utilizou esse dinheiro de comércio criminoso para financiar as operações dos Contras nicaraguenses que tentavam derrubar o governo sandinista na Nicarágua.

Suas revelações foram publicadas por todos os diários da cadeia Knight-Ridder. Todos... salvo o Miami Heraldo, o jornalista vinculado à máfia narco-terrorista cubano-ianque.
 Em seu livro Whiteout: the CIA, Drugs and the Press, os jornalistas Alexander Cockburn e Jeffrey St.Clair, do conhecido site Counterpunch.com, contam detalhadamente como Webb foi vítima de uma verdadeira campanha destinada a destruir sua reputação.
"O ataque contra Gary Webb e seus artigos no San José Mercury News fica como um dos assaltos mais venenosos e objetivamente ineptos contra a capacidade profissional de um jornalista que se tem de memória, escreveram. Nas principais mídias, quase não foram encontrados defensores e os que se atreveram a manifestar a seu favor foram objeto por sua vez de virulentos abusos e tergiversações". Webb renunciou ao San José Mercury em 1997. Nunca mais pode encontrar trabalho em jornal conhecido.


 Sempre defendeu sua investigação mais famosa e publicou em 1999 um livro intitulado Dark Alliance: The CIA, the Contras, and de Crack Cocaine Explosion (Aliança Obscura: A CIA, os Contras, e a explosão do crack), que teve um forte impacto. Entre as revelações mais interessantes, encontra-se o caso de Luis Posada Carriles.Como um elemento secreto da invasão de Playa Girón (Baia dos Porcos) a CIA organizou a Operação 40 na qual participaram Posada e dezenas de mercenários cubano-ianques junto a sicários da máfia ítalo-ianque. A rede desta organização foi utilizada em operações de terrorismo contra Cuba até 1970 quando caiu um de seus aviões no sul da Califórnia com uma enorme quantidade de heroína e cocaína a bordo. Nesse mesmo ano, o FBI capturou 150 suspeitos "na maior operação antidrogas da história da Polícia Federal". O Procurador Geral, John Mitchell, afirmou então que a rede controlava 30% de todo o comércio da heroína no país e de 70% a 80% das vendas de cocaína. Mas não mencionou o fato de que vários dos presos pertenciam à quadrilha de Juan Restoy, ex-político alinhado a Batista, "aluno" destacado da Operação 40 vinculado ao capo Santos Trafficante.

Dois dos sicários de maior confiança de Restoy eram... Ignacio e Guillermo Novo, "militantes" do Movimiento Nacionalista Cubano, um grupo terrorista com núcleos em Miami e Union City, New Jersey. Estes dois assassinos regressaram recentemente aos EEUU, com a benção da CIA e do FBI de Miami, depois de quatro anos de detenção no Panamá, junto com Posada. Guillermo Novo, também com Posada, participou em junho de 1976 da criação da CORU terrorista, constituindo uma tropa que se somara, com Félix Rodríguez, Frank Castro e demais delinquentes, às operações de narco-tráfico autorizadas pela Administração Reagan, em apoio aos Contras nicaraguenses, que Gary Webb denunciara.

Frank Castro será condenado pela importação de 500 toneladas de marihuana "até que a acusação desapareceu por arte e magia quanto estabeleceu um campo de treinamento dos Contras em 1983". Mais afortunado, Rodríguez terminará no escritório de George Bush pai, que celebrará seu "talento". E Posada, indultado ilegalmente pela presidenta miamense do Panamá, Mireya Moscoso, preferiu "desaparecer", com as "proteções" que lhe restam.Os irmãos Novo, depois do assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier, terminaram como "relacionistas" na Fundación Nacional Cubano-Americana, enquanto o «Chairman» vitalício desta organização, Jorge Mas Canosa, pagava os 26 000 dólares que compravam a "libertação" de Posada, preso na Venezuela depois da explosão em pleno vôo de uma aeronave da Cubana de Aviación, com um saldo de 73 mortos. A série de Webb no San José Mercury News explicou  detalhadamente como a rede da CIA vendeu toneladas de cocaína a quadrilhas criminosas, demonstrando como o fanatismo anticomunista da Casa Branca a levou a envolver-se na propagação da mais infernal epidemia de droga dos tempos modernos. A comunidade negra ianque se escandalizou com as informações difundidas pelos textos de Webb. Seu papel em revelar o sinistro complô da CIA fez de Webb um personagem muito celebrado na comunidade negra. Depois de um informe do Inspetor Geral da CIA acerca do tráfico de drogas realizado pela Agência, a Câmara de Representantes aceitou estudar o tema, Porter Goss, que dirigia o Comitê de Inteligência desde o ano anterior, determina, em uma hora de audiência, que as alegações eram "falsas".

Certamente, a investigação relâmpago de Goss descartou até a investigação de Gary Webb.
Goss, um ex-agente da CIA que participou das operações da estação JM/WAVE de Miami em 1972, realizando operações terroristas contra Cuba, acabava de ser nomeado diretor da CIA por George W. Bush. Ricky Ross, uma das fontes mais confiáveis de Gary Webb, falou com ele uns dias antes de sua morte. Webb lhe afirmou então que havia visto homens examinando a tubulação fora de sua casa e que, de maneira evidente, não eram ladrões mas "gente do governo". Acrescentou que havia recebido ameaças de morte e que era regularmente seguido. Sabia-se que Gary Webb trabalhava numa nova investigação sobre o mesmo tema da CIA com o narco-tráfico. Em 10 de dezembro, o cadáver de Webb foi descoberto em sua casa de Carmichael. Tinha o rosto destruído por dois projéteis de revólver calibre 38. O Coroner Robert Lyons foi o oficial de justiça que realizou a investigação. Emitiu rapidamente sua conclusão: Gary Webb suicidou-se, afirmou.